por adrianag | maio 31, 2010 | Notícias
Nas últimas décadas, a preocupação com o meio ambiente se disseminou em todas as esferas da sociedade. As mudanças climáticas deixaram de ser consideradas como teorias imaginárias ou alarmistas. Hoje, os efeitos do aquecimento global podem ser sentidos na própria pele de quem quer que seja. A situação exige a participação de todos os setores, e, nesse caso, a agricultura, vista como uma das principais vilãs, não poderia se omitir. Sabe-se, no entanto, que as soluções efetivas não devem enfocar apenas aspectos ecológicos do ambiente, mas também fatores econômicos, políticos, sociais e culturais. E é nessa conjuntura que a agricultura familiar também vem buscando prestar sua contribuição em diversas partes do país.
por adrianag | maio 25, 2010 | Notícias
No início do mês de março, como parte das atividades de celebração do Dia Internacional da Mulher, mais de 700 mulheres agricultoras participaram da Marcha pela Vida das Agricultoras e da Agroecologia, no município de Remígio (PB). Essa manifestação, que percorreu diversas ruas da cidade, foi o ápice de um intenso processo de formação realizado na região. Essas mulheres integram o Polo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema, formado por uma rede de 15 sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores rurais (STRs), cerca de 150 associações comunitárias e uma organização regional de agricultores ecológicos.
por adrianag | maio 25, 2010 | Notícias
O clima do semiárido é caracterizado pela irregularidade de chuvas, que em geral se concentram num período de três a cinco meses intercalado por veranicos, quando a disponibilidade de água é bastante restrita. As famílias agricultoras da região há gerações vêm aprimorando suas técnicas de manejo para se adaptarem a essa realidade. Os estoques familiares e os Bancos de Sementes Comunitários (BSC) da Paraíba são exemplos dessas práticas consolidadas pelas comunidades rurais de convivência com o semiárido. Neles, depositam a riqueza do patrimônio genético das sementes crioulas, as chamadas Sementes da Paixão. Dessa forma, as famílias garantem a reprodução das variedades que melhor respondem às condições locais. Tornaram-se, portanto, portadoras de um conhecimento que, infelizmente, nem sempre é reconhecido.
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